Observação é o ato que mais traz respostas: sobre a vida, sobre você, sobre a sociedade.
Vi um vídeo hoje sobre o quanto a arquitetura do mundo mudou desde a época vitoriana, e como o foco agora é a funcionalidade. As coisas devem ser de consumo rápido, em plena era da conveniência em que tudo é tão descartável que rapidamente se torna datado e passageiro.
De acordo com uma reportagem da Elle, é um fato: as tendências têm, sim, se tornado cada vez mais efêmeras, e isso diz muito sobre a sociedade. O TikTok viraliza, as pessoas se cansam, o algoritmo deixa de entregar, e é como se aquilo nunca tivesse existido.
E não só buscamos o mais simples: o brain rot (“cérebro apodrecido”) tem se tornado cada vez mais comum. Textos por IA, posts descartáveis, um mundo que gira em torno da publicidade e de um consumismo que nunca esteve tão alto. Tendências heterogêneas, aceleradas, substituídas em questão de dias.
Aí entra a questão: como a arquitetura poderia ser tão bonita quanto antes, se as coisas já não têm mais tempo para acontecer como tinham? Tudo agora é rápido. Criar leva tempo. O bonito demora. E o tempo não para, mundo não espera.
Então, sim: observar o que está ao nosso redor traz muitas reflexões interessantes, mas pode ser extremamente frustrante chegar a conclusões que nem sempre são as que gostaríamos.
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