Nesse ramo de agências e design, sempre aprendi a buscar por um conceito. Tentava fazer identidades visuais mirabolantes com coisas e símbolos muito doidos e com uma história por trás até um tanto abstrata.
Conceito vende? Muitas vezes sim! Conceito vende.
Mas aprendi que não é sempre.
Tem cliente que não quer comprar conceito.
Quer o simples, o óbvio e tudo bem.
Nem todo mundo quer uma marca super fora da caixa com mil ideias pensadas, gosta do simples, entendível e ok.
Quando descobri isso minha mente deu uma bugada, porque sempre quebrei demais a cabeça sendo que as vezes a resposta estava de baixo do meu nariz, sendo aquilo que eu me negava fazer.
Vai existir a pessoa do agro que quer um semente, a hamburgueria que tem um burger de logo, a sorveteria que quer um sorvete desenhado bonitinho. E isso não necessariamente tem a ver com o preço que a pessoa está pagando, ela só se sente feliz assim.
Tem toda aquela questão de ser algo desenhado por você e tal, mas não necessariamente seu branding vai ser ruim porque a logo é um pouco óbvia, as vezes o público entende e até assimila, ela só tem que comunicar bem.
Com um estudo de cores por trás, de fonte, você ir lá, desenhar o símbolo e tá tudo bem.
Continuo amando um conceito, mas só entendi que isso não é pra todos os casos e as vezes aquilo é só aquilo mesmo, e não tem problema nenhum nisso!
A surpresa em ver postagem nova!!!! Amiga, é muito bonito ver você super profissional. E pensar que eu te conheci você tava indo para o ensino médio xD Eu acho que esse rolê de prestar um serviço para alguém pode ser meio frustrante às vezes, mas acho que é sempre uma oportunidade de ver que às vezes pensar fora da caixinha com uma ideia ou conceito mirabolante pode não ser o solicitado. Talvez um descanso para a mente simplesmente criativa?
ResponderExcluirGarota do 330
Oiee Vanezaaa! Quanto tempo! Fico feliz em te ver aqui, doido né? Ficando velha hahah. Preciso desse descanso aí viu?
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