Doido como somos mosaicos: coloridos, quebrados, encaixados, criativos.
Pôster feito por mim |
Depois de reflexões em uma segunda de manhã, percebi que somos uma junção de tudo aquilo com que convivemos. Não que seja nenhuma novidade, mas isso me consola. Talvez uma forma de culpar o mundo por hábitos estranhos que puxei das pessoas mais aleatórias.
Eu lembro que eu sempre gostei de meias de cano alto: minha mãe escolhia as mais aleatórias possíveis, com listras, cor de rosa, com desenhos fofinhos. Eu me sentia estilosa: ainda mais quando ela metia aquelas botinhas amarronzadas. Desde então eu nunca esqueci, prática que faço até hoje sozinha. Sem ninguém me obrigar ou ter que me arrumar, coloco a meia de cano alto com um pequeno easter egg para aqueles que me conhecem com a palma da mão, está lá.
Comecei a gostar de pão de queijo por causa do que a minha avó fazia. Me lembro que era tão quentinho que saia fumacinha e tomava com grandes goles de café em férias de verão. Não vivo sem meu pão de queijo e ele é sempre útil para o meu dia, me alegra sem perceber.
Minha melhor amiga de infância sempre filmava vídeos comigo e foi um grande incentivo para começar a gravar os meus momentos, tenho muita da minha infância gravada e isso me consola. Sou repleta de vlogs dos mais diversos tipos feitos para mim mesma (nunca postei), como mexer com HTML, como foi minha semana e como eu estava feliz por conseguir um cachorro.
Essas coisas me moldaram, me fizeram ser quem sou e talvez, sem elas, eu fosse totalmente diferente. Mas sou grata por essa versão e não me imagino como outro alguém, me consola o fato de ser assim e o rumo que tomei caminhando com minhas botas (que se tornaram coturnos) e meias de cano alto.
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