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Eu e Minhas Brisas: Mini Textos de Março


||Foto aleatória de uma pessoa aleatória ||

 Uma curiosidade sobre mim é que sempre acabo escrevendo textos aleatórios no bloco de notas. Ontem eu lembrei de um quadro que tinha feito aqui no blog, o "eu e minhas brisas", e pensei porque não postar todos os textos e rascunhos. Bem, cá estou. Lembrando que estão bem aleatórios e só estou postando os "menorzinhos". Espero que gostem. :)
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 Tudo bem estar bem. Tudo bem não estar. No fim das contas a vida é cercada de "estou bem" desamparados. Transbordantes. Entristecedores.
 Estranha a maneira automática que isso se torna. Tente contar quantas pessoas te perguntam todos os dias e perceba o quanto isso se torna massante. Eu contei e foram 7 vezes apenas hoje. Na maioria pode ter certeza que não está. No protócolo da vida, um simples "estou bem, e você?" acabou se tornando uma forma de se auto enganar diante a maré de confusão que está sua mente.
 Enquanto lê isso, está pensando na tarefa que fez, no que conversou com seu amigo, no que fez essa semana... Bem, se não estava, agora está.
 Eu torço para um mundo com mais "Não estou" recheados de sinceridade, por mais "estou indo" esclarecedores e por mais "Estou bem" reais. Porque está tudo bem estar tudo dando certo.
  Por mais almas que florescem mais a cada dia, pessoas que se alto conhecem cada segundo e sinceridade, porque no fim das contas está em falta.
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Tudo muda, transforma. Foi essa a frase que ouvi em uma propaganda aleatória que nem me lembro de quê em um canal aleatório da tv.
 Fui na cozinha, tomei yourgute, observei ao nada, e assim fiquei por uns 3 minutos consecutivos.
 Essa maldita frase não saia da minha cabeça. Eu comecei a refletir, criar teorias, e a única coisa que conseguia pensar é que isso está simplesmente certo.
 As vezes o certo apenas não faz sentido.
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 Entre um suspiro ou outro, olhava para aquela sacada. As vezes tinha um choque sobre como estava alta diante um leve medinho de altura. Outrora, percebia como era pequena, uma formiga. Uma simples, pequena e insignificante formiga ou se preferir, um grão de areia na maré.
 Olhava para aqueles prédios e por um segundo imaginei as outras pessoas. Tantas vidas, tantos destinos. Cada quadradinho distante era alguém, e isso me assustava (talvez boa, talvez egoísta, talvez feliz, talvez triste. É aquela história, nunca saberemos o que se passa na cabeça de alguém). Estranha a maneira em que apenas nós vivemos nos nossos mundinhos peculiares e não percebemos tão grande tudo isso é. Mas estranho como tudo de certa maneira está interligado (sim, tô bem vibe 'Dark'). Você não conhece todos, mas tem um pouco de todos dentro de si.
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No fundo tenho umas crises. Não daquelas crises que todo mundo tem, aquelas crises ansiosas. Distantes. Amedrontantes.
 Eu sei que uma dia vou ficar sozinha, isso é um fato. Mas me espanta quando. Seria quando o desespero tomar minha cabeça e os livros transbordarem a escrivaninha? Seria quando meus cabelos forem tomados aos poucos pelo branco?
  Sou uma pessoa distante. Cheia de pensamentos ansiosos e nulos. Uma hora estou pensando no meu filme predileto da Dc e na outra fico pensando em como a ansiedade me pega aos pouquinhos. No sentido literal.
 Ontem mesmo passei 40 minutos pensando se fiz a coisa certa. Sobre literalmente tudo. Pensava nisso enquanto lavava as vasilhas, enquanto escrevia um texto que era para ser feliz. Enquanto ouvia uma música distante. Porque sabia que no fundo aquela era eu.
 Por uns segundos tentei refletir se isso era besteira ou se simplesmente me deixei levar. A verdade é que nunca saberei.

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